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Na Indonésia, igrejas são atacadas por causa de evangélicos fundamentalistas

em sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Na raiz da violência de Temanggung (três igrejas atacadas) "há descontentamento, desarmonia, desconforto, violência verbal propagada pelos pregadores fundamentalistas cristãos": é o que explica a Agência Fides Pe. Benny Susetyo, secretário executivo da Comissão para o Diálogo Inter-religioso da Conferência Episcopal da Indonésia. "Trata-se de pregadores protestantes cristãos, muitas vezes improvisados, de denominação evangelista e pentecostal, que não têm respeito pelas outras religiões. A sua pregação e sua linguagem são típicos das seitas: "O Islã é o mal", "arrependam-se ou irão para inferno". Isso causa na população raiva e ódio, que em seguida explodem em violência anti-cristã". Foi o que aconteceu em Temanggung, onde Antonius Richmond Bawengan, um cristão acusado e preso por blasfêmia, era um cristão que não hesitou em espalhar material ofensivo ao Islã. "Por outro lado - nota Pe. Susetyo – existem grupos extremistas islâmicos, de ideologia wahabita, que compõem o outro lado do problema. Ambos são pequenos grupos, mas quando o fanatismo se confrontam, toda a sociedade e todos os fiéis sofrem as conseqüências”. Tais grupos cristãos protestantes estão realizando uma grande campanha de proselitismo em Java Ocidental e e central e em toda a Indonésia, provocando a reação irritada de grupos radicais islâmicos. No meio está a Igreja Católica, que continua a prosseguir com um diálogo frutuoso com as principais organizações muçulmanas da Indonésia, como Nadhlatul Ulama (60 milhões de membros) e Muhammadiyah (40 milhões), que sempre mostraram o rosto pacífico do Islã. Infelizmente , nota Pe. Benny Suseyto com esses grupos é possível nem mesmo instaurar um diálogo construtivo, pois "são descontrolados e se recusam a participar nas sessões oficiais do grande diálogo", assim como nos últimos dias, durante a “Semana para a Harmonia entre as Religiões". De qualquer modo, disse Pe. Susetyo, "o governo está ausente e não faz nada para impedir esses extremistas, para defender os direitos humanos e tutelar o espírito da Pancasila, que está na base da convivência pacífica entre as religiões". (PA) (Agência Fides 9/2/2011

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