O ódio é o maior de todos os pecados Pe. Edilson Soares Nobre | |
(6o Dom. Comum) Eclo 15, 16-21 Sl 118 / 1Cor 2, 6-10 / Mt 5,17-37 | |
Como ser luz? Qual é o papel do cristão no mundo? Responde Jesus no Evangelho (Mt 5,17-37): “Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Mas eu vos digo: ‘Todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo’” (vv. 21.22). Com estas palavras Jesus vai à raiz de toda violência: o ódio; o ódio que faz fabricar as armas, que faz pegar e usar as armas. Não são as armas, de fato, que matam, mas é o homem que mata com as armas. Na visão cristã, o ódio, em qualquer ocasião, é antítese de Deus, é o contrário exato de Deus, é o que mais distancia de Deus. Portanto, o ódio é o mais terrível de todos os pecados. Nós, cristãos, somos luz do mundo, na medida em que formos um modelo de vitória sobre o ódio. Também entre nós pode nascer o ódio, mas o cristão é chamado a lutar, a vencer, a empurrar o ódio, convertendo-se sempre ao perdão. Jesus acrescenta: “Quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e aí te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta aí diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão” (Mt 5,23.24). Muitos não têm levado a sério estas palavras! Quem de nós tomou consciência, de fato, de que toda “comunhão” com Cristo deve acompanhar-se com uma comunhão também com o próximo? Quantas vezes, ao invés, julgamos maleficamente o próximo, espalhamos veneno, jogamos calúnias e ainda nos sentimos como se fôssemos os mais dignos de nos aproximarmos do altar para comungarmos nosso Senhor! Recordemos sempre esta verdade que é o eixo cristianismo: o nosso amor por nosso Senhor será medido com a mesma medida do nosso amor pelo próximo. É a qualidade da fraternidade que decide a qualidade da relação com Deus. Proclamada esta mensagem, Jesus fixa imediatamente o olhar sobre a família, porque um verdadeiro fiel vive na família a novidade de sua fé. Eis as palavras de Cristo: “Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la já cometeu adultério com ela no seu coração” (vv. 27.28). Com estas palavras vemos claramente a importância que Deus dá à família. A família é o centro de cada problema e é o centro da solução de cada problema. Se as famílias estão doentes, também a sociedade está doente; se as famílias vivessem em paz, também a sociedade viveria na paz. É na família que apren-demos a amar e, infelizmente, também a odiar. Mas não basta dizer que a família é importante. Jesus diz também como deve ser. Ele, condenando o adultério, destaca o valor da família e da fidelidade. |
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Comentário Litúrgico
Publicado por
Paróquia de Nossa Senhora do Ó
em
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
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