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Papa convida todos a beberem da fonte da Sagrada Escritura

em quinta-feira, 24 de março de 2011

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 23 de março de 2011 (ZENIT.org) - O Papa Bento XVI recordou hoje a importância de "amar a Sagrada Escritura" e "crescer na familiaridade com ela", aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a audiência geral.
O Santo Padre quis introduzir hoje a figura de São Lourenço de Brindes, retomando assim o seu ciclo de Doutores da Igreja, interrompido com o início da Quaresma.
Deste santo italiano, o Pontífice destacou sobretudo seu "grande amor pela Sagrada Escritura, que ele conhecia de memória", assim como sua convicção "de que a escuta e o acolhimento da palavra de Deus produzem uma transformação interior que nos conduz à santidade".
"A Palavra do Senhor - citou o Papa, dos escritos do santo - é luz do intelecto e fogo para a vontade, para que o homem possa conhecer e amar a Deus. Para o homem interior, que, por meio da graça, vive do Espírito Santo, é pão e água, mas pão doce como o de mel e água melhor do que o vinho e o leite. (...) É um martelo contra um coração duramente obstinado nos vícios. É uma espada contra a carne, o mundo e o demônio, para destruir todo pecado".
São Lourenço de Brindes "nos ensina a amar as Sagradas Escrituras, a crescer na familiaridade com ela, a cultivar cotidianamente a relação de amizade com o Senhor na oração, para que todas as nossas ações, toda a nossa atividade tenham n'Ele seu começo e seu cumprimento".
"Esta é a fonte à qual recorrer para que o nosso testemunho cristão seja luminoso e capaz de conduzir os homens do nosso tempo a Deus", acrescentou.
Este insigne teólogo nasceu em Brindes (Itália) em 1559 e, ainda muito jovem, entrou na Ordem dos Capuchinhos. Foi um homem de grande cultura, que dominava vários idiomas, assim como línguas antigas (grego, hebraico, siríaco).
Graças a isso e ao seu conhecimento da literatura rabínica e dos Padres da Igreja, Lourenço "foi capaz de realizar um intenso apostolado, com diversas categorias de pessoas", incluindo o diálogo com os judeus e os seguidores de Lutero.
"Em sua apresentação clara e tranquila, mostrava o fundamento bíblico e patrístico de todos os artigos de fé postos em discussão por Martinho Lutero. Entre eles, o primado de Pedro e de seus sucessores, a origem divina do episcopado, a justificação como transformação interior do homem, a necessidade das boas obras para a salvação."
"O êxito de Lourenço nos ajuda a compreender que, também hoje, levar adiante o diálogo ecumênico com tanta esperança e a confrontação com as Sagradas Escrituras, lidas segundo Tradição da Igreja, são parte irrenunciável e de fundamental importância", acrescentou o Papa.

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