REDES SOCIAIS

O CONVITE AO BOM USO DA INTERNET

em segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

 
Declaração foi feita pelo Pontífice nesta segunda-feira em reunião do Conselho Social para as Comunicações. Foto: AFP 
 
Bento XVI acredita que internet oferece riscos à população
Declaração foi feita pelo Pontífice nesta segunda-feira em reunião do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, no Vaticano
Foto: AFP


Bento XVI declarou nesta segunda-feira que a população corre alguns riscos com o uso da internet, como perda de privacidade e a superficialidade das relações. Ele também expressou o medo de que a opinião mais convincente prevaleça sobre a verdade. No discurso, dirigido nesta segunda aos participantes da reunião do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais sobre o tema "Linguagem e Comunicação", o papa assinalou que as novas tecnologias não só estão mudando o modo de comunicar, mas também estão propiciando uma vasta transformação cultural. O Bispo de Roma garantiu que as novas tecnologias estão proporcionando um novo modo de aprender e de pensar, assim como uma nova linguagem.
Bento XVI acrescentou que por isso é necessário, de maneira urgente, uma reflexão sobre as linguagens surgidas a partir das novas tecnologias e que o ponto de partida é a revelação, "que nos testemunha como Deus comunicou suas maravilhas na linguagem e na experiência real dos homens, segundo a cultura de cada época". "A fé sempre penetra, enriquece, exalta e estimula a cultura e por isso é preciso escutar a linguagem dos homens de nosso tempo para acompanhar a obra de Deus no mundo", manifestou.
O Pontífice acrescentou que a cultura digital abre novos desafios à capacidade da Igreja de falar e de escutar uma nova linguagem que fale da transcendência e lembrou que Jesus no anúncio do Evangelho utilizou os elementos da cultura e do ambiente de seu tempo. Nesta segunda-feira, acrescentou o papa, os cristãos estão chamados a descobrir na cultura digital os símbolos e metáforas que possam ser úteis para falar do Reino de Deus ao homem contemporâneo.
Bento XVI lembrou aos presentes sua mensagem por causa do 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais 2011, que será realizada em 5 de junho, no qual ressalta que a internet não pode substituir o contato direto entre as pessoas e que as novas tecnologias precisam estar a serviço do bem da pessoa e da humanidade inteira. Nessa mensagem, o papa pede aos jovens "bom uso" das redes sociais, que estas não sejam um instrumento para reduzir as pessoas a categorias, que tenta manipulá-las emotivamente e que permite aos poderosos monopolizar as opiniões dos demais (Fonte: Terra)
LEIA MAIS

Livro revela artimanhas para tentar calar Bento XVI

 

Bento XVI é atacado porque luta contra o relativismo


Apresentado em Roma livro do jornalista italiano Aldo Maria Valli


Roma, domingo, 27 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - O livro "A Verdade Sobre o Papa. Por que o atacam e por que ele tem de ser ouvido", escrito pelo jornalista do Vaticano, Aldo Maria Valli, do principal noticiário da emissora italiana RAI, foi apresentado esta semana no Instituto Don Nicola Mazza, em Roma.
O evento foi moderado pelo jornalista Lorenzo Fazzini e ilustrado pelo autor e pelo presidente do Instituto de Obras Religiosas (IOR), Ettore Gotti Tedeschi.
"Por que o Papa atual é o homem público mais atacado de todos? Por que suas palavras são objeto de tanta manipulação? - perguntou-se Valli. Porque, no centro do seu magistério - respondeu -, há uma batalha contra o relativismo, uma batalha feita com tom tranquilo e gentil, mas que se centra no problema do homem atual. É uma convergência de interesses e pessoas que não querem que o homem levante a questão da verdade para que, assim, possa ser facilmente manipulado."
Este foi o tema central do livro, ilustrado com diversos exemplos da experiência, em primeira pessoa, do jornalista.
Este Papa "conquistou-me com sua racionalidade e simplicidade", indicou, ao apresentar "a questão mais profunda de temas cruciais como a liberdade e a verdade, e porque nos convidou a interrogar-nos sobre essas grandes questões".
Valli disse que "os ataques ao Papa se devem ao fato de que ele levanta diversas perguntas, nas quais o problema da verdade é absolutamente central, porque é uma autêntica batalha contra o relativismo".
Isso acontece, acrescentou, "porque o que permeia nossa cultura e mentalidade atuais é que a verdade não existe e que, ao limite, é possível aproximar-se em maior ou menor grau, dependendo das experiências vividas."
"Com grande simplicidade - prosseguiu -, o nosso Papa indica que a verdade existe e que, se ela não for buscada, não é possível ser plenamente humano. Ensina que o homem tem esse anseio e que, se este lhe for negado, uma parte do seu ser será amputada". E assim, "se não se identifica este problema de fundo, não é possível compreender seu pontificado", disse ele
LEIA MAIS

Mais dois sacerdotes assassinados

em sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

 

México: assassinato de sacerdote, reflexo da violência



Morto provavelmente em uma tentativa de roubo à paróquia


ROMA, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - O assassinato de um pároco mexicano registrado esta semana é “um reflexo da corrupção, da mentira e da situação social imoral que gera violência”.
Foi o que afirmou o bispo de Tuxpan Veracruz, Dom Juan Navarro Castellanos, em uma nota à agência vaticana Fides, em que comenta o homicídio do padre Santos Sánchez Hernández, 43, cujo corpo foi encontrado na casa paroquial.

O assassinato ocorreu na noite de 21 para 22 de fevereiro, na comunidade paroquial de Mecapalapa, no estado mexicano de Puebla.

Para Dom Navarro Castellanos, tudo indica que alguém entrou na casa do padre para roubar. Ao ser descoberto, o bandido agrediu gravemente o sacerdote, que não resistiu aos ferimentos.

O bispo condenou o clima de violência e insegurança no México, definindo o assassinato do pároco como “reflexo da situação imoral das instituições” e da “desordem ética e social”.


Brasil: padre é assassinado em Montes Claros



Pe. Romeu Drago, 56, administrador da quase-paróquia de Nossa Senhora do Carmo


SÃO PAULO, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Foi assassinado no sábado, dia 19, o padre Romeu Drago, de 56 anos, administrador da quase-paróquia de Nossa Senhora do Carmo, na arquidiocese de Montes Claros (Minas Gerais, sudeste do Brasil).
Segundo informa a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o corpo do religioso, que estava desaparecido desde sábado, foi encontrado carbonizado no domingo, às margens da rodovia estadual MG-122, a 25 quilômetros da cidade.

A polícia acredita que o sacerdote teria sido assassinado dentro de casa e depois levado até a rodovia pelos bandidos. Indícios apontam que o padre foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), já que seu automóvel foi levado, além de outros pertences.

Em nota, o arcebispo de Montes Claros, Dom José Alberto Moura, lamentou a morte do sacerdote e a falta de segurança nas cidades. “Lastimamos o fato e a situação de insegurança em que vivemos”, afirmou.

Os restos mortais do padre Romeu serão levados para sua terra natal, Marilândia, no Estado do Espírito Santo.

LEIA MAIS

Fé é elemento de felicidade

 

Mulheres que frequentam Igreja são mais felizes



Mostram também maior resiliência diante de acontecimentos negativos


ARLINGTON, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Um estudo recente mostra que as mulheres que frequentam regularmente a Igreja são mais imunes aos altos e baixos da vida, e geralmente são mais felizes.
Alexander Ross, do Instituto de Ciências Psicológicas, é o autor da pesquisa, que teve como objetivo investigar o grau de felicidade das mulheres americanas nos últimos 36 anos.
Ross descobriu que ir regularmente à igreja é um fator significativo na felicidade das mulheres. Verificou-se, de fato, que uma inflexão desta frequência no período 1972-2008 teve um impacto direto sobre a felicidade das mulheres que participaram do estudo.
"A queda da frequência ao longo do tempo, um comportamento associado a uma menor felicidade geral, explica, em parte, o declínio da felicidade das mulheres", sublinhou Ross.
Mudanças sociais
Da mesma forma, as mulheres que afirmam frequentar regularmente a igreja parecem mais imunes aos elementos que causaram o declínio geral da felicidade.
"Dado que as mudanças que a nossa sociedade tem sofrido nas últimas décadas têm tido um impacto negativo sobre a felicidade das mulheres - disse Ross -, a análise permite concluir que as mulheres que frequentam a Igreja são menos sensíveis a este impacto."
O estudo, publicado no último volume da Interdisciplinary Journal of Research on Religion, também mostra uma diminuição na prática religiosa dos homens, no mesmo período, mas que não corresponde a um declínio significativo na felicidade masculina. Ross explicou que isso poderia ser devido ao fato de que as mulheres mudaram seus hábitos sobre a prática religiosa ao longo dos anos, muito mais drasticamente do que os homens. Essa diminuição na frequência da participação nas igrejas nas mulheres também é mais consistente do que a os homens.
O especialista também destacou que, "embora as expectativas sobre os papéis entre homens e mulheres tenham mudado nas últimas décadas, pode-se dizer que mudaram mais radicalmente para as mulheres".
"No contexto de uma maior sensação de desintegração social, talvez as mulheres tenham se beneficiado mais do que os homens da influência estabilizadora de uma visita regular à igreja."
"Santo Agostinho não ficaria surpreso com o que descobrimos, porque ele ensinou que o maior bem para a humanidade é Deus", concluiu Ross.
LEIA MAIS

CNBB fala sobre os "Reality Shows"

em sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Nota da CNBB sobre ética e programas de TV




BRASÍLIA, quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Apresentamos a nota que a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) divulgou nesta quarta-feira sobre ética e programas de TV. 
* * * 
Têm chegado à CNBB diversos pedidos de uma manifestação a respeito do baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão, particularmente naqueles denominados Reality Shows, que têm o lucro como seu principal objetivo.
Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), reunidos em Brasília, de 15 a 17 de fevereiro de 2011, compreendendo a gravidade do problema e em atenção a esses pedidos, acolhendo o clamor de pessoas, famílias e organizações, vimos nos manifestar a respeito.
Destacamos primeiramente o papel desempenhado pela TV em nosso País e os importantes serviços por ela prestados à Sociedade. Nesse sentido, muitos programas têm sido objeto de reconhecimento explícito por parte da Igreja com a concessão do Prêmio Clara de Assis para a Televisão, atribuído anualmente.
Lamentamos, entretanto, que esses serviços, prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral, sejam ofuscados por alguns programas, entre os quais os chamados reality shows, que atentam contra a dignidade de pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira.
Cônscios de nossa missão e responsabilidade evangelizadoras, exortamos a todos no sentido de se buscar um esforço comum pela superação desse mal na sociedade, sempre no respeito à legítima liberdade de expressão, que não assegura a ninguém o direito de agressão impune aos valores morais que sustentam a Sociedade.
Dirigimo-nos, antes de tudo, às emissoras de televisão, sugerindo-lhes uma reflexão mais profunda sobre seu papel e seus limites, na vida social, tendo por parâmetro o sentido da concessão que lhes é dada pelo Estado.
Ao Ministério Público pedimos uma atenção mais acurada no acompanhamento e adequadas providências em relação à programação televisiva, identificando os evidentes malefícios que ela traz em desrespeito aos princípios basilares da Constituição Federal (Art. 1o, II e III).
Aos pais, mães e educadores, atentos a sua responsabilidade na formação moral dos filhos e alunos, sugerimos que busquem através do diálogo formar neles o senso crítico indispensável e capaz de protegê-los contra essa exploração abusiva e imoral.
Por fim, dirigimo-nos também aos anunciantes e agentes publicitários, alertando-os sobre o significado da associação de suas marcas a esse processo de degradação dos valores da sociedade.
Rogamos a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, luz e proteção a todos os profissionais e empresários da comunicação, para que, usando esses maravilhosos meios, possamos juntos construir uma sociedade mais justa e humana.
Brasília, 17 de fevereiro de 2011
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus Vice-Presidente da CNBB
Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro Secretário Geral da CNBB
LEIA MAIS
em quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Aumenta número de ordenações sacerdotais no mundo


Confirma o Anuário Estatístico da Igreja


CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - O número de sacerdotes ordenados no mundo aumentou, enquanto o dos que renunciaram ao exercício do sacerdócio caiu acentuadamente.
Isto foi revelado pelo L'Osservatore Romano, antecipando algumas informações do Annuarium Statisticum Ecclesiae 2009, elaborado a cada ano pelo Escritório Central de Estatística da Igreja e publicado pela Libreria Editrice Vaticana. O anuário será apresentado nos próximos dias no Vaticano.
As estatísticas oficiais mais recentes referem-se a 2009. O número total de sacerdotes nesse ano era de 410.593, dos quais 275.542 eram membros do clero diocesano e 135.051, do clero religioso. Em 1999, os números eram de 405.009 sacerdotes, 265.012 dos quais eram diocesanos e 139.997, religiosos.
A incidência do clero diocesano e do clero religioso não se alterou significativamente: 65% versus 35%, respectivamente, em 1999; 67% e 33%, respectivamente, em 2009.
O número total de sacerdotes no mundo em 2009, em comparação com 1999 - também informou L'Osservatore Romano -, experimentou um crescimento de 1,4%, resultante do aumento de 4% do clero diocesano e uma diminuição de 3,5% do clero religioso.
O percentual diminuiu na América do Norte (cerca de 7% para o clero diocesano e 21% para o clero religioso), na Europa (9%) e na Oceania (4,6%). Em contraste, os sacerdotes africanos aumentaram (38,5%), bem como os da Ásia (30,5%) e os diocesanos da América Central e do Sul.
Em contrapartida, na África e na Ásia, o clero religioso tem diminuído. A distribuição por continentes do clero em 2009 ainda se caracteriza por uma forte predominância de sacerdotes europeus (46,5%), que são cerca de 56% a mais que os americanos. O clero da Ásia é estimado em 13,5%; da África, em 8,9%; e da Oceania, em 1,2%.
LEIA MAIS

ARTIGO

Perdão e reconciliação
Quando somos feridos em nossa dignidade, quando nossos direitos são violados e a injustiça se sobrepõe, quando somos vítimas de difamação e leviandade não aceitamos falar sobre perdão. Se a situação é oposta, nosso coração e nossa consciência clamam sedentamente por reconciliação. Na verdade, em ambos os casos, de réu ou vítima, o perdão e a reconciliação constituem-se no melhor remédio para sanar as feridas e encontramos a paz. Não é fácil de entender e muito menos de praticar. Admitamo-lo! O nosso natural senso de justiça pessoal e coletivo diz-nos que ao “perdoarmos a quem nos tem ofendido” estamos dando ao ofensor o direito de continuar a agir maleficamente. É por isso que muitas pessoas dizem, determinadamente, que não perdoam porque não podem esquecer. Será que perdoar é igual a compactuar com a injustiça? Reconciliação significa esquecer todos os erros e injustiças de uma pessoa? Sejamos cautos e entremos com respeito neste tema. No ensinamento cristão o perdão aparece, em primeiro lugar, como um ato totalmente livre de Deus. Em Jesus, Deus revela a sua máxima misericórdia perdoando os homens e as mulheres de todas as suas faltas. A grande novidade, boa-nova, evangelho é que Deus mesmo assume a dívida que com Ele as gerações haviam contraído. Obviamente esta “dívida” não era econômica nem material, mas o ato de contínua negação e rejeição do homem para com seu Criador. Podemos dizer que o pecado, além de um fato pontual, apresentado simbólica e poeticamente no capítulo III do Gênesis, é o contínuo e crescente afastamento do ser humano do amor de Deus. Distanciado, por livre escolha, o humano precisou do abaixamento do divino: Deus fez-se um de nós, assumiu nossas angustias, medos, dores e pecados e, na Cruz, nos reconciliou consigo mesmo. Daí é que nasce o sentido do perdão e da reconciliação mais profundo: sendo totalmente inocente Jesus paga o preço da Cruz – na época, sinal de máxima condenação – para libertar e reaproximar os próprios ofensores e devedores.
Seguindo o modelo do Mestre, Paulo escreveu aos seguidores de Cristo do seu e do nosso tempo: “Revesti-vos de sincera bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, se um tiver queixa contra o outro. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai vós também” (Cl 3,12-13). Observemos que a conclusão é que dá o entendimento do todo: “como o Senhor vos perdoou”. Perdoa quem já se sentiu perdoado. Imaginemos que recebêssemos uma fatura do cartão de crédito com uma enorme conta feita por nós mesmo, por nossas escolhas, por nossos erros. Alguém sabendo de nossa angustia vai e paga a nossa dívida. Penso que nosso alívio, gratidão e paz seriam abundantes. Quando alguém é perdoado sente algo mais forte e vivificante. O perdão liberta o ser humano dando-lhe a oportunidade, talvez única, de voltar a viver, de sonhar com a reconstrução de sua história até encontrar-se um dia diante do Sumo Bem, da Suma Verdade e da Suma Justiça. O perdão, contudo, não beneficia apenas uma das partes. Só o perdão de Deus é totalmente desinteressado, pois só ele é pura graça. Nas relações humanas o perdão, se sincero e de coração, liberta uns e outros criando a oportunidade para um recomeço, mesmo que seja a longa distância. Antes um perdão distante, que uma presença atormentadora. O perdão, por fim, não dispensa a reparação. O perdoado deve, enquanto possível, reparar os danos de seus feitos. Algumas vezes é simples, outras a reparação é quase impossível. Sem dúvida alguma, o verdadeiro arrependido e perdoado mudará para sempre suas atitudes. Isto também é reconciliação.
 (Pe. José Lenilson de Morais)
LEIA MAIS

Na Indonésia, igrejas são atacadas por causa de evangélicos fundamentalistas

em sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Na raiz da violência de Temanggung (três igrejas atacadas) "há descontentamento, desarmonia, desconforto, violência verbal propagada pelos pregadores fundamentalistas cristãos": é o que explica a Agência Fides Pe. Benny Susetyo, secretário executivo da Comissão para o Diálogo Inter-religioso da Conferência Episcopal da Indonésia. "Trata-se de pregadores protestantes cristãos, muitas vezes improvisados, de denominação evangelista e pentecostal, que não têm respeito pelas outras religiões. A sua pregação e sua linguagem são típicos das seitas: "O Islã é o mal", "arrependam-se ou irão para inferno". Isso causa na população raiva e ódio, que em seguida explodem em violência anti-cristã". Foi o que aconteceu em Temanggung, onde Antonius Richmond Bawengan, um cristão acusado e preso por blasfêmia, era um cristão que não hesitou em espalhar material ofensivo ao Islã. "Por outro lado - nota Pe. Susetyo – existem grupos extremistas islâmicos, de ideologia wahabita, que compõem o outro lado do problema. Ambos são pequenos grupos, mas quando o fanatismo se confrontam, toda a sociedade e todos os fiéis sofrem as conseqüências”. Tais grupos cristãos protestantes estão realizando uma grande campanha de proselitismo em Java Ocidental e e central e em toda a Indonésia, provocando a reação irritada de grupos radicais islâmicos. No meio está a Igreja Católica, que continua a prosseguir com um diálogo frutuoso com as principais organizações muçulmanas da Indonésia, como Nadhlatul Ulama (60 milhões de membros) e Muhammadiyah (40 milhões), que sempre mostraram o rosto pacífico do Islã. Infelizmente , nota Pe. Benny Suseyto com esses grupos é possível nem mesmo instaurar um diálogo construtivo, pois "são descontrolados e se recusam a participar nas sessões oficiais do grande diálogo", assim como nos últimos dias, durante a “Semana para a Harmonia entre as Religiões". De qualquer modo, disse Pe. Susetyo, "o governo está ausente e não faz nada para impedir esses extremistas, para defender os direitos humanos e tutelar o espírito da Pancasila, que está na base da convivência pacífica entre as religiões". (PA) (Agência Fides 9/2/2011
LEIA MAIS

Comentário Litúrgico

O ódio é o maior de todos os pecados

Pe. Edilson Soares Nobre
(6o Dom. Comum) Eclo 15, 16-21
Sl 118 / 1Cor 2, 6-10 / Mt 5,17-37
Como ser luz? Qual é o papel do cristão no mundo? Responde Jesus no Evangelho (Mt 5,17-37): “Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Mas eu vos digo: ‘Todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo’” (vv. 21.22). Com estas palavras Jesus vai à raiz de toda violência: o ódio; o ódio que faz fabricar as armas, que faz pegar e usar as armas. Não são as armas, de fato, que matam, mas é o homem que mata com as armas. Na visão cristã, o ódio, em qualquer ocasião, é antítese de Deus, é o contrário exato de Deus, é o que mais distancia de Deus. Portanto, o ódio é o mais terrível de todos os pecados.
Nós, cristãos, somos luz do mundo, na medida em que formos um modelo de vitória sobre o ódio. Também entre nós pode nascer o ódio, mas o cristão é chamado a lutar, a vencer, a empurrar o ódio, convertendo-se sempre ao perdão.
Jesus acrescenta: “Quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e aí te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta aí diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão” (Mt 5,23.24). Muitos não têm levado a sério estas palavras! Quem de nós tomou consciência, de fato, de que toda “comunhão” com Cristo deve acompanhar-se com uma comunhão também com o próximo? Quantas vezes, ao invés, julgamos maleficamente o próximo, espalhamos veneno, jogamos calúnias e ainda nos sentimos como se fôssemos os mais dignos de nos aproximarmos do altar para comungarmos nosso Senhor!
Recordemos sempre esta verdade que é o eixo cristianismo: o nosso amor por nosso Senhor será medido com a mesma medida do nosso amor pelo próximo. É a qualidade da fraternidade que decide a qualidade da relação com Deus.
Proclamada esta mensagem, Jesus fixa imediatamente o olhar sobre a família, porque um verdadeiro fiel vive na família a novidade de sua fé. Eis as palavras de Cristo: “Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la já cometeu adultério com ela no seu coração” (vv. 27.28). Com estas palavras vemos claramente a importância que Deus dá à família. A família é o centro de cada problema e é o centro da solução de cada problema. Se as famílias estão doentes, também a sociedade está doente; se as famílias vivessem em paz, também a sociedade viveria na paz.
É na família que apren-demos a amar e, infelizmente, também a odiar. Mas não basta dizer que a família é importante. Jesus diz também como deve ser. Ele, condenando o adultério, destaca o valor da família e da fidelidade.
LEIA MAIS

Beatificação de João Paulo II na internet

em quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

ROMA, terça-feira, 8 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Diante da beatificação de João Paulo II, a 1° de maio, a diocese de Roma inaugurou um portal na internet dedicado ao evento, www.Karol-Wojtyla.org.
O website, disponível em seis idiomas – espanhol, italiano, francês, inglês, polonês e romeno – quer reunir todas as informações sobre o pontífice, sobre a causa de beatificação e sobre as cerimônias e outros eventos ligados à mesma.
O portal oferece ampla documentação sobre o processo de beatificação de João Paulo II, assim como iniciativas que surgem em todo o mundo, e a oração para pedir graças através da intervenção do futuro beato.
LEIA MAIS

O celibato em pauta

LISBOA, terça-feira, 8 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - O cardeal Walter Kasper recorda que em 1970 pediu um estudo sobre a necessidade do celibato obrigatório, mas nunca solicitou a abolição dessa prática na Igreja.
Em declarações à agência da Igreja Católica em Portugal, Ecclesia, à margem das celebrações do dia nacional da Universidade Católica Portuguesa (4 de fevereiro), o purpurado alemão considera que os “tempos mudaram” desde que esse estudo foi solicitado.
O cardeal Kasper, presidente emérito do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, assinou – segundo refere a agência portuguesa –, tal como Joseph Ratzinger, um memorando aos bispos alemães por um grupo de nove teólogos, entre eles Karl Rahner, Otto Semmelroth e Karl Lehmann, pedindo um estudo sobre a obrigatoriedade do celibato.
O antigo membro da Cúria Romana afirma que a intenção era “discutir” a questão, mas sem qualquer proposta de “abolir” essa disciplina eclesial.
“Entretanto, discutiu-se muito, houve três sínodos mundiais que falaram do celibato e decidiu-se manter esta disciplina, eu próprio acredito que o celibato é um bem da Igreja”, disse o cardeal Walter Kasper.
Na última semana, mais de 140 teólogos católicos de universidades alemãs, suíças e austríacas subscreveram uma petição - «Igreja 2011: uma renovação indispensável» - a pedir uma reforma de fundo da Igreja, abordando, entre outros, o fim do celibato obrigatório para os padres.
O cardeal Kasper admite que a discussão “nunca está encerrada”, mas sublinha que a decisão da Igreja sobre esta matéria “está tomada” e que o atual Papa não pensa “mudar esta disciplina” do celibato obrigatório.
LEIA MAIS

Palavra do Arcebispo aos Fiéis

em sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Assembléias pastorais paroquiais
 
Caríssimos irmãos e irmãs,
No início deste mês, muitas paróquias estão realizando as assembléias pastorais paroquiais. São momentos fortes de crescimento espiritual e de renovação do compromisso missionário evangelizador dos batizados. Nas assembleias, normalmente são feitas as avaliações do ano que passou: O que foi realizado? O que poderia ter sido melhor? O que ficou no esquecimento? É importante que cada grupo, pastoral, serviço ou movimento da comunidade faça sua avaliação. Que o conselho pastoral paroquial (CPP), acompanhe de perto, com o padre e os animadores. Nesta hora de avaliação evite-se toda e qualquer espécie de justificativa, condenação ou quaisquer outras atitudes que possam intimidar o grupo ou mesmo frustrar as expectativas. Observe-se o nível de formação e aprofundamento de cada pessoa. Alguns novos convertidos poderão se decepcionar neste momento, inclusive abandonando a caminhada evangelizadora. A avaliação deve ser um momento de crescimento e não de decepção da caminhada. Concluída a avaliação, o padre e o conselho pastoral preparam a síntese que deve ser apresentada aos membros da assembleia. Assim fica mais fácil a compreensão de todos.
O segundo momento da assembleia deve ser dedicado ao planejamento do ano. É indispensável para a caminhada pastoral produzir bons frutos, um bom planejamento. O que fazer? Quais as reais e urgentes necessidades da comunidade? Isto pode ser percebido na própria avaliação. Qual o método que deve ser utilizado para atingir os objetivos da comunidade? Observar, também, a experiência da própria comunidade. Não esquecer, na hora de planejar, o plano arquidiocesano de evangelização, que tenho apresentado nas visitas pastorais e reuniões do clero como o “livro de cabeceira” de todos os padres e agentes pastorais. Aplicar na ação evangelizadora da paróquia os quatro programas de ação: Animação missionária, formação, setorização e dinamização dos santuários. As paróquias observem também os eventos arquidiocesanos, como a festa dos mártires e da padroeira da arquidiocese. É importante, também, dar especial atenção à programação do zonal. Os encontros e eventos programados para o ano. As conclusões da assembleia devem ser organizadas e distribuídas para todas as comunidades e grupos da paróquia, de maneira que todos possam acompanhar e assumir os compromissos, preservando a unidade. Durante o ano, os encontros mensais do conselho pastoral devem acompanhar a aplicação do plano.
Que tenham uma boa caminhada e que Deus os abençoe agora e sempre.
LEIA MAIS

MAIS UM ATENTADO AO CRISTIANISMO CATÓLICO

em quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

 Os grupos radicais islâmicos reunidos na rede “Tehrik Tahaffuz Namoos-i-Risalat" (TTNR, “Aliança em defesa da honra do Profeta”), queimaram imagens e manequins do Papa e do Ministro federal para Minorias, Shahbaz Bhatti, além do símbolo cristão da Cruz.
Como informado à Agência Fides pela “All Pakistan Minorities Alliance” (APMA), organização de defesa das minorias religiosas no Paquistão, o episódio ocorreu domingo passado, 30 de janeiro, durante a manifestação popular de 40 mil militantes islâmicos contrários à alterações na lei sobre a blasfêmia, à libertação de Asia Bibi (a cristã condenada à morte acusada de blasfêmia), ao Papa e aos Estados Unidos, símbolos do Ocidente que “quer condicionar o país”

(fonte:Agencia Fides")
LEIA MAIS

Cardeal de São Paulo fala sobre a real perseguição aos cristãos

em quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

,
SÃO PAULO, quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 (FONTE: ZENIT.org) – Em meio a notícias de perseguição de cristãos em diferentes partes do mundo, o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, convida os católicos no Brasil, onde não há perseguição aberta, a não desanimarem diante de possíveis pressões e preconceitos.
“São frequentes as notícias sobre atentados contra cristãos, nos quais muitos perdem a vida, até mesmo em igrejas, durante celebrações, como aconteceu em novembro passado em Bagdad, no Iraque, ou na noite do Ano Novo, no Egito.”
“São mártires, testemunhas de Cristo; não porque se autoimolaram por alguma causa, mas porque foram perseguidos e mortos por causa de sua fé. Em todos os períodos da história do Cristianismo houve mártires. Hoje não é diferente”, afirma Dom Odilo, em artigo veiculado na edição desta semana do jornal O São Paulo.
“Entre nós – prossegue o arcebispo – não há perseguição aberta, nem martírios frequentes. Porém os católicos e os cristãos, em geral, também sofrem certa pressão e discriminação.”
Segundo Dom Odilo, muitos cristãos “são tentados de desânimo ou de seguir por um caminho religioso menos difícil, ou mais ‘promissor’, do ponto de vista da prosperidade e da satisfação das necessidades imediatas”.
“Outros vão atrás de promessas religiosas enganosas e esperam por milagres para resolver toda dor e todo problema na vida. Não faltam ofertas de ‘milagres’ fáceis e soluções mágicas no campo religioso e muitos são tentados a experimentar a via mais fácil. Jesus alertou que o caminho largo e a porta espaçosa não são os que dão acesso à salvação (cf Lc 13,24).”
LEIA MAIS

Cresce o número de Padres, religiosos e seminaristas assassinados na Colômbia

Bogotá, 02 fev (RV) – Após o assassinato de dois sacerdotes nas proximidades de Bogotá na noite de 26 de janeiro, o Secretário Geral da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC), Dom Juan Vicente Córdoba, lamentou que no país se “resolvam questões acabando com a vida dos outros”. Segundo uma nota da Conferência, que cita reportes policiais, os padres Rafael Reátiga Rojas e Richard Armando Piffano, ambos de 30 anos, se encontravam no veículo de um deles com uma pessoa não identificada, que teria disparado aos sacerdotes por causas ainda desconhecidas.

Dom Córdoba disse que “a Polícia Nacional está realizando as investigações do fato, que o caso até agora é obscuro e não se pode adiantar nenhuma hipótese" sobre a causa dos assassinatos. O prelado assinalou que as informações obtidas até o momento “indicam que não foi roubo do veículo ou dos haveres dos sacerdotes”. Dom Córdoba precisou ainda que ambos os sacerdotes eram muito amigos e realizaram juntos estudos de bioética na Pontifícia Universidade Xaveriana, em Bogotá.

Na manhã do dia 27 de janeiro foram encontrados os corpos sem vida dos dois sacerdotes dentro do automóvel, por habitantes da área. Um deles apresentava dois tiros na cabeça e o outro foi achado com um tiro no peito.

Segundo cifras da Conferência Episcopal da Colômbia, desde 1984, no país foram assassinados 74 sacerdotes, oito religiosos e três seminaristas. (SP)
LEIA MAIS

A ação social da Igreja no mundo. Isto a mídia não mostra!

em terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Cidade do Vaticano (Agência Fides) - A Igreja missionária tem uma longa tradição de assistência aos doentes de lepra, muitas vezes abandonados por suas famílias, e sempre lhes forneceu, além de assistência médica e espiritual, também a possibilidade concreta de recuperação e reinserção na sociedade. Em muitos países é ainda grave a discriminação contra esses doentes, por causa da pressuposta incurabilidade do mal e pelas terríveis mutilações que provoca. A Igreja administra 529 leprosários no mundo. Segundo a distribuição por continentes: na África 184, nos Estados Unidos 45 (total), 285 na Ásia, 12 na Europa e na Oceania 3. As nações que hospedam o maior número de hansenianos são: na África: República Democrática do Congo (35), Madagascar (26), África do Sul (23); na América do Norte: Estados Unidos (1); na América Central: México (4 ); na América Central Antilhas: Haiti (2); na América do Sul: Brasil (15), Equador (8), Peru (5); na Ásia: Índia (215), Coréia (16), Paquistão (13); na Europa: Áustria (9); na Oceania: Papua Nova Guiné (3). (S.L.) (Agência Fides 29/1/2011)
LEIA MAIS

About



Topo