A população está em pânico – relatam as fontes – e são muitos os fugitivos, deixando para trás o pouco que possuem. “Não têm tempo de pegar nada, porque ninguém sabe quando irromperá mais violência”. Entre os que tentam se salvar é grande o número de católicos, novamente atacados no domingo passado.
Dia 22 de janeiro, no estado de Bauchi, duas explosões praticamente destruíram duas Igrejas da capital; enquanto na cidade de maioria muçulmana, Tafawa Balewa, durante o toque de recolher determinado pelo governo, alguns homens armados mataram dez fiéis.
Tendo em conta a cidade de Kano – onde os recentes atentados de Boko Haram causaram mais de 200 mortos – o presidente nigeriano Jonathan Goodluck prometeu aumentar as medidas de segurança. Segundo recente relatório do Human Right Watch, seriam 550 o número de pessoas mortas durante 115 ataques cometidos por grupos extremistas no ano de 2011. O estado mais atingido foi o de Borno. E 935 é o número estimado de vítimas do Boko Haram de 2009 até hoje. Em 2012, em menos de um mês, já foram registrados mais de 250 mortos.
“Ajuda a Igreja que Sofre (AIS), Fundação de direito Pontifícia, fundada em 1947 pelo Pe Werenfried van Straaten, se carcteriza como única organização que realiza projetos para manter a pastoral da Igreja onde essa é perseguida ou privada de meios para cumprir sua missão. Em 2010 recolheu mais de 60 milhões de dólares entre os 17 países onde está presente com sua sede nacional e realizou mais de 5.500 projetos em 153 nações.
Fonte: ZENIT.org em 26 de janeiro de 2012
Mais de 35 mil pessoas abandonaram o Norte da Nigéria depois dos atentados de sexta-feira em Kano. É o que dizem algumas fontes da Igreja local à Ajuda a Igreja que Sofre, relatando que “os habitantes fogem em direção às cidades mais seguras: sobretudo para Jos e as regiões mais ao Sul”.
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